sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

20-JAN-2012: Catedral dos Pampas

Completamos um enorme caminho circular de milhares de quilômetros ao chegar em Nove de Julio, na Ruta Nacional 5, onde havíamos passado no traje trajeto de ida.  A caminho de Zárate, nas margens do rio Paraná, passamos em Lujan. Aproveitando a confusão entre as rotas para o sul e para o norte de Buenos Aires. decidimos conhecer a catedral de Lujan. Realmente descomunal. Não conheço nenhuma tão alta em toda a América do Sul. [Agora ´já temos internet decente e o computador foi novamente domado, mas agora é hora de ir dormir para seguir para o Uruguai e Brasil amanhã de manhã.]

19-JAN-2012: Dinosauros

Saindo de Picun Leufu, próximo a Neuquen, paramos em El Chocón para ver dinosauros - vários, bastante completos. Carnívoros enormes e herbívoros gigantescos. Depois de Neuquen, próximo a General Rocca (um dos grandes exterminadores e "bem sucedidos" caçadores de indios Tehuelques) seguimos para a Província de La Pampa.  Assim deixamos a Patagônia, entrando na área dos pampas quentes, mas também secos. Passamos por uma linha de chuvas, mas apesar de fortes, mal serviam para mitigar seca terrível que castiga a Argentina. O mapa da seca classifica os tipos de seca: seca intensa, seca extrema e seca absoluta!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

18-JAN-2012: Branco vulcânico.

No trajeto de El Bolson a Picum Leufu passamos por Bariloche e pela área de influência das cinzas do vulcão Puyehue. As montanhas e paisagens de Bariloche estavam esbranquiçadas ou simplesmente desapareceram (montanhas inteiras!) na névoa branca de cinzas.  Em Bariloche contei com a excelente ajuda do pessoal da agência da Mitsubishi para resolver um problema da suspensão da caixa de mudança que se desintegrou com a trepidação das estradas de rípio. As histórias que alí ouvi vieram do inferno. O gerente de vendas conta que numa tarde de junho, depois de deixar a oficina impecável foi para casa cuidar de suas rosas para prepará-las para o inverno. Às quatro horas da tarde sentiu areia caindo em suas orelhas. Começou a chover areia. Das quatro da tarde à uma da manhã choveu areia. Então choveu barro até as seis horas da manhã. Depois vieram as cinzas que cobriram tudo de branco. E o cheiro de enxofre infestou o ar. E nunca mais a cidade ficou limpa. Do telhado da oficina sairam três caminhões de areia. Conta-se que em La Angostura, uma simpática vila situada próxima da fronteira com o Chile, acumularam-se dois metros de cinzas. Agora com o céu branco dizem que a vida está voltando ao normal... Ao norde de Bariloche as cinzas brancas e fofas acumulam-se nas margens da estrada e preenchem todas as concavidades do terreno. Montanhas que eram escuras agora são brancas. Tudo sofre, mas aos poucos as cinzas vão sendo espalhadas. Em breve a vida voltará ao nomal e o branco vulcânico irá embora. 
Quanto a nós, seguimos viagem denxando, emfim, a Ruta 40 para trás, para cruzar a estepe patagônica no rumo nordeste até um excelente hotel em Picum Leufu. A Hosteria Tu Mensaje é muito bem cuidada pelas hermositas filhas de Nestor. Recomendo. Muito melhor do que Neuquén.




< Vista de Bariloche em 2007 e...

... o mesmo lago em 2012. Os Andes sumiram atrás da nuvem de cinzas! >
^2007                            2012>   

^2007                           2012>
  Paisagem ao norte Bariloche em 2007 e as mesmas montanhas vistas em 2012. Tudo ficou pálido e com pontos de acúmulo de cinzas brancas.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

17-JAN-2012: Parque Nacional Los Alerces

O trajeto de Travelin a El Bolson foi feito por dentro do Parque Nacional Los Alerces com direito a banho de águas supertransparentes dos lagos que preenchem os antigos vales glaciais. Em Cholila pulamos uma cerca para visitar a cabana onde viveu Butch Cassidy. Detalhes e fotos ficarão para mais tarde.

16-JAN-2012: Travelin

Passamos rapidamente em Esquel para montar acampamento em Travelin, uma cidadezinha fundada por galezes.

15-JAN-2012: esquila de ovelha, carnaval e pirotecnia.

Após comer cerejas frescas em Los Antiguos, junto à fronteira do Chile (Chile Chico) chagamos a Rio Mayo a tempo de ver o show de encerramento da Festa da Esquila. O ponto alto do show foi umaga de Corrientes, um eufemismo para uma boa tentativa de imitar o carnaval das escolas de samba do Rio de Janeiro. As músicas , no entanto, eram baianas, mas com letras meio indecifráveis. Ao final um show de fogos de artifício.  Além de esquila e as tradicionais feirinhas de festa de interior, os paisanos se divertem com esquila de guanaco (animais muito simpáticos) vários tipos de torneios de cavalaria e um movimentadíssimo jogo do osso com muitas e rápidas apostas.